segunda-feira, 22 de julho de 2013

O Ponto Chic e o seu famoso bauru

Sabem aquele sanduíche que chamam de bauru? Sabem do que ele é feito? Eu confesso que até recentemente não sabia exatamente qual era o recheio certo. Seria queijo e presunto? Tem tomate ou não? Em alguns lugares, ele se parece com um enroladinho, em outros com uma esfiha. 

Segundo a história, o sanduíche ganhou esse nome em homenagem à cidade natal do estudante de Direito Casimiro Pinto Neto, que descreveu ao chapeiro o prato que gostaria de comer. E assim nasceu o prato mais famoso do Ponto Chic original, que fica no Largo do Paissandu e completou 91 anos em 2013.


Pois bem. Eu estava na Avenida Paulista e, por acaso, me vi em frente a uma das unidades do Ponto Chic, onde é possível encontrar o famoso bauru, o original, que custa quase R$ 20. Aproveitei que está tendo uma promoção por R$ 12 e entrei pra experimentar.

Não sei se não dei sorte ou se o atendimento não é tão bacana na unidade da Paulista, mas fiquei um certo tempo na mesa esperando e nada de garçom. Quando, enfim, fui atendida, pedi uma limonada, que estava bem gelada. A quantidade também compensou o preço (R$ 8,50).



Enfim, chegou o bendito sanduíche, que tem recheio de rosbife, três tipos de queijo (não sei quais) derretidos em banho-maria, tomate e pepino (sendo que esse último ingrediente não fazia parte do sanduíche original). A preparação do bauru pode ser vista nesse vídeo do Andando por São Paulo.

Sim, ele tem essa aparência de um simples pão francês.

Os queijos derretidos dão um charme.


Vamos ao que interessa: o sabor. Sinceramente, achei nada demais. Pra mim, é apenas um pão francês com bastante queijo, só que mais caro do que os demais. Achei que o queijo estava frio, e por isso tive a impressão de que o sanduíche estava pronto quando fiz o pedido ou que o garçom tinha demorado demais de levá-lo à minha mesa.

Sei que tem todo um contexto histórico por trás (contado num livro), mas em termos de gastronomia, não é nenhuma novidade. Talvez eu mude de ideia se visitar o Largo do Paissandu e me oferecerem um bauru mais apetitoso, mas, ainda assim, acho que R$ 20 é pedir demais.