terça-feira, 29 de janeiro de 2013

All Black Irish Pub

All Black é uma ótima opção para quem gosta de boa música e cerveja gelada. Eu não curto cerveja, mas me contento com a trilha sonora. O ambiente é bacana, há muitos garçons circulando o tempo todo (o que te libera de ficar indo ao balcão toda hora) e a faixa etária costuma ser acima dos 30 anos. 


Os shows geralmente terminam por volta das 2h, o que é considerado cedo, mas para quem não gosta de farra até altas horas, considero o ideal. E como está muito bem localizado nos Jardins, dá para sair de lá e procurar alguma outra diversão.

Só estive lá três vezes, e a minha única reclamação é que está sempre cheio e apertado. Então, se não quiser pegar fila e preferir ficar sentadinho enquanto curte o show da noite, é melhor chegar cedo, principalmente às sextas, sábados e vésperas de feriado.



Um detalhe que pode dificultar a vida dos beberrões: o banheiro fica no piso superior. Ou seja, quem passa um pouco da conta precisa subir uma escada relativamente alta para chegar até ele.

*Fotos obtidas no site oficial.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Um ano de amor

Há exatamente um ano, no dia do aniversário da cidade de São Paulo, eu saí de Salvador "de mala e cuia" e de peito aberto para tudo o que a vida tinha a me oferecer. Cheguei aqui numa quinta-feira sem nem saber onde ia morar, mesmo tendo ficado uma semana em busca de apartamento. Me arrisquei? Talvez. Mas quando a gente quer uma coisa, nada disso é obstáculo. No dia seguinte, fechei o contrato de hospedagem e pude, enfim, saber onde viveria pelos próximos seis meses. Não era o ideal, mas foi o que surgiu.
De lá pra cá, o que mudou? Muito. Eu diria que quase tudo. Eu mudei, a vida mudou, minha relação com as pessoas daqui e da Bahia mudou. Agora, já moro num apartamento que está começando a ter a minha cara. Tenho a sorte de trabalhar ao lado de casa, que é o sonho de todo mundo. Trabalho com gente muito boa, num ritmo muito bom, sem stress e fazendo o que eu gosto.
Descobri que nada sabia sobre São Paulo. Revi meus conceitos sobre os paulistas, que me receberam muito bem e nunca foram frios. Descobri gente educada e gentil, quando sempre me disseram que era o contrário. Descobri que dá pra andar de ônibus sem sofrimento, sem preconceito, sem medo. Nunca, por sequer um momento, me senti insegura aqui, mesmo sempre batendo pernas sozinha.
Eu amo essa cidade. Amo as opções que ela oferece, o verde dos seus parques (de dar inveja a qualquer cidade "não cinza") e a cor rosa meio alaranjada do céu quando o sol se põe. Amo seu trânsito, seu clima bipolar e o transporte público que, mesmo não sendo o ideal, nunca me deixou na mão. Amo morar perto do trabalho, dormir até mais tarde e almoçar em casa todos os dias. Amo conseguir comprar o que eu quero nos supermercados e feiras orgânicas sem pagar fortunas por isso. Amo ter acesso a museus, livrarias, teatros e cinemas espalhados por todos os cantos.
Muita gente ainda me pergunta quando é que eu volto pra Bahia e a minha resposta é sempre a mesma: "se Deus quiser, nunca mais". Eu sempre digo que nunca digo nunca pra nada, mas eu realmente acho que me encontrei aqui. E se nunca me identifiquei com a Bahia, por que voltar pra lá?
Mas as pessoas não entendem. Ou melhor: não aceitam. E são sempre as mesmas que me perguntam isso o tempo todo. Na cabeça delas, talvez seja loucura minha optar pelo clima bipolar de São Paulo, pela cor cinza (apesar de eu não enxergá-la), por não querer estar na praia todo sábado. Mas gosto é gosto. Nunca abri a boca pra dizer que quem gosta de morar na Bahia é louco. Simplesmente não quero estar lá.
Meu amigo Sergio, que é paulista de nascimento e baiano de coração, me diz que Salvador é boa pra passar férias, e eu concordo. Quando vou pra lá, passo um final de semana ou feriado e é o suficiente. Mais do que isso eu não aguento. Não sinto falta de Salvador. Sinto falta, sim, das pessoas que lá deixei, mas isso eu consigo superar nas rápidas visitas que faço ou recebo.
Em resumo: vivo muito bem, obrigada, e me sinto feliz como há muito tempo não me sentia. E isso, amigos, é o que importa.
Parabéns, São Paulo, pelos seus 459 anos, e obrigada por ter me recebido tão bem. Que seja infinitivo enquanto dure esse amor.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Sites essenciais

Na minha busca por lugares para visitar, venho descobrindo vários sites que considero essenciais para quem quer conhecer a cidade de São Paulo. Vamos a alguns deles:

Turismo em São Paulo: site oficial de turismo da cidade de São Paulo, contém todas as informações úteis em português, inglês e espanhol. As dicas são sempre atualizadas com a programação semanal de shows, teatro, exposições, etc.

Veja São Paulo: guia da revista Veja com tudo de bom na cidade. Sempre traz posts temáticos, como, por exemplo, onde comer uma boa comida vegetariana. Uma boa opção pra quem já está na cidade é passar numa banca e comprar a revista da semana, que contém toda a programação.

Catraca Livre: guia de lugares, principalmente em que a entrada é gratuita (vem daí o nome do site), mas contém todo tipo de informação, não só da capital, como também da região metropolitana.

São Paulo para Iniciantes: já citei esse blog algumas vezes por aqui. É escrito por uma "forasteira", como eu, que mora aqui há mais de 3 anos. Já fiz alguns passeios depois de ler as dicas dela.

SPTrans: tudo sobre o transporte público na cidade.

Sampa Online: portal de serviços e guia cultural, com descontos em ingressos de diversos programas culturais na cidade.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Quintal dos Orgânicos


Lendo uma matéria na Veja São Paulo, descobri a existência do Quintal dos Orgânicos, que é um restaurante e, ao mesmo tempo, uma loja de produtos orgânicos. Como eu estava precisando fazer uma compras de legumes e verduras, uni o útil ao agradável e fui almoçar lá.
De início, gostei do ambiente. Mesas e cadeiras rústicas, lugar agradável e, pra completar, fica na Vila Madalena. Mas me decepcionei quando a garçonete me informou que, infelizmente, o buffet de saladas não estava disponível ontem.  Não tive sorte.
Eu deveria ter ido embora, pois parecia que era um aviso de que eu não sairia de lá muito feliz. Mas, ainda assim, decidi sentar para ver o cardápio. Por causa da dieta de desintoxicação, eu não podia comer quase nada, exceto o prato do dia, que foi a minha escolha.
Primeira surpresa: os preços. A jarra de suco do dia (mamão e laranja) custava R$ 15 (500ml) e R$ 24 (1l). Estava delicioso, mas não justifica.

Tudo orgânico: vinho, azeite, vinagre e suco inflacionado
Pelo preço do prato do dia (R$ 38) eu esperava algo muito bem servido e/ou absurdamente delicioso. Mas não. Era uma porção relativamente pequena e o sabor era praticamente igual à comida que eu mesma faço em casa.

Frango, arroz e batatas pela "bagatela" de R$ 38
Depois da decepção na refeição (e no bolso), a minha esperança era conseguir comprar algo na lojinha de orgânicos. Apesar da quantidade de itens (de fraldas descartáveis a vinho), os preços eram muito caros. Não é nenhuma novidade que os produtos orgânicos são mais caros do que os comuns, mas a diferença era assustadora. Resultado: as minhas ecobags voltaram para casa vazias.



Cosméticos

Massas

Produtos de limpeza

Em resumo: valeu a pena conhecer porque eu tinha curiosidade, mas não volto mais para almoçar. As pizzas orgânicas até parecem ser interessantes (salgadas de 35cm e doces de 25cm, ambas a partir de R$ 42), mas fico até com receio de arriscar e quebrar a cara de novo.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Como se locomover em São Paulo

São Paulo é a maior cidade do país, mas nem por isso é assustadora quando o assunto é locomoção. Antes de me mudar pra cá, vim a passeio três vezes, e na primeira já andava pra cima e pra baixo sem precisar de carro ou táxi (minha tia e o meu primo ficavam surpresos com a minha "liberdade"). O transporte público funciona, ainda que necessite de melhorias.
Hoje, quase um ano após a minha mudança, prefiro não ter carro porque simplesmente não preciso de um. É claro que o fato de morar ao lado do escritório facilita muito a minha vida, mas eu realmente acho que é possível viver sem depender de um automóvel. Acho uma insanidade quem compra dois carros pra não abrir mão de ficar sem um quando tem rodízio.
Bom, pra começo de conversa, aqui tem metrô, o que já faz uma diferença absurda. Por incrível que pareça, o metrô de São Paulo é considerado o segundo melhor do mundo! Surpreso com essa informação?! Eu também fiquei, mas é verdade. Para chegar a essa conclusão, os especialistas analisaram vários aspectos além da quantidade de linhas, e a limpeza é um deles. O metrô de São Paulo tem seus problemas, sim, mas de fato é muito limpo, coisa que não acontece em uma grande parte das cidades europeias. Raramente se vê, por exemplo, coisas quebradas por vandalismo.
Também é muito fácil andar de ônibus por aqui. Eu, particularmente, uso muito mais os ônibus do que o metrô, e para isso conto com a ajuda do meu melhor amigo Google Maps e, em último caso, da SPTrans. O Google te diz o horário em que o ônibus passa, quantas paradas te separam do seu destino, de quanto em quanto tempo o ônibus passa novamente, etc. É simplesmente fantástico. Se você não tiver como acessar a internet, dá pra telefonar para a SPTrans, dizer o seu itinerário e a atendente te informa que ônibus ou metrô você deve pegar.
Se você precisa pegar mais de uma condução no intervalo de 3 horas, é melhor que tenha o Bilhete único, que permite que você use 4 ônibus pela mesma tarifa de R$ 3. E se usar ônibus + metrô (ou o contrário), paga apenas R$ 1,65 pelo segundo transporte. Eu não sabia como funcionava antes de morar aqui, então toda vez tinha que pagar R$ 3 e, no caso do metrô, precisava enfrentar fila para comprar os bilhetes. 
Um detalhe: aos domingos e feriados, com o bilhete único você pode utilizar até 4 transportes no período de oito horas, desde que a última recarga tenha sido de, no mínimo, R$ 12.
Por último, mas não menos importante: vale a pena caminhar para sentir a cidade. Sei que nem sempre é seguro e que todo mundo tem uma imagem de que São Paulo é violenta - a TV só mostra coisa ruim - mas, sempre que possível, faça passeios a pé. É só assim que a gente percebe a cidade de verdade. Há pontos interessantes que são próximos (por exemplo, a Catedral da Sé é bem perto da Liberdade) e não vale a pena pagar uma passagem de metrô/ônibus, não só pelo custo como pela perda no passeio.


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Praça Benedito Calixto

Eu confesso que até pouco tempo atrás eu nunca tinha ouvido falar da Praça Benedito Calixto. A primeira vez em que estive lá foi por indicação da minha amiga Izabel, mas cheguei bem tarde e já não encontrei nada interessante. Ainda bem que eu tentei conhecer de novo porque é um ótimo lugar para ir aos sábados, por alguns motivos que eu vou contar a vocês no post de hoje.

O primeiro, e talvez, o mais famoso deles, é a feirinha de antiguidades. Muita gente vai à Praça para comprar ou, pelo menos, dar uma conferida nas coisas antigas. Tem de tudo! Desde moedas, selos e LPs  antigos até bonecos e maçanetas. Confesso que nada disso me interessa, mas gosto não se discute.








Quem não curte antiguidades mas gosta de artesanato e afins, também há opções de bolsas, sapatos, quadros e outras "quinquilharias" de vários tipos. Há um casal de senhores muito simpáticos que vendem calçados. Conheci ambos na feira da Praça da República, que acontece aos domingos, e voltei na barraca deles para trocar o tamanho dos sapatos que comprei para a minha avó. Comprei um par para mim também. SUPER confortáveis.




Bem no meio da Praça, há a parte "gastronômica", com o famoso pastel (quer coisa mais paulista do que isso?), sucos, culinárias baiana e portuguesa e doces dos mais variados. Quem quer uma opção saudável só  vai encontrá-la em uma barraca, que vende sucos naturais e salgados integrais. De resto, tem que abstrair as calorias.


O típico pastel paulistano, que vai muito bem com caldo de cana

Barraca de culinária portuguesa

Doces e mais doces

Acarajé e outras delícias da culinária baiana
Ainda para quem quer fazer compras, ao redor da praça tem diversas lojinhas com apetrechos para casa, roupas, sapatos, ímãs divertidos, azulejos personalizados, dentre outras coisas. 

Azulejos divertidos
O Empório Carol Martini é voltado para decoração, mas o Espaço Carol Martini tem itens de vestuário. Foi onde comprei minha nova sapatilha (em São Paulo, chamam de "rasteirinha") por R$ 79. Confesso que fiquei confusa com tanta coisa que tinha pra ver e voltarei lá com mais calma para conseguir bisbilhotar tudo. Vocês podem ver tudo no site Carol Martini

Um lugar que eu também adorei foi o Mercado Pop, que fica em frente à praça, na Rua Teodoro Sampaio. São várias lojinhas (se não me engano, apenas femininas) que vendem roupas diferentes das que se vê por aí em shoppings. Comprei dois vestidos na Bandaid Rosa por cerca de R$ 100 cada e só não comprei mais porque estava com pressa.

Se nada disso for do seu agrado, ainda tem um último motivo para visitar a Praça: ver gente e beber nos bares/restaurantes ao redor. Em alguns momentos, eu me sentia em uma "balada" mesmo, de tanta gente nas calçadas. E o público é bem variado. Tem muita gente "alternativa", mas também pessoas, digamos, "normais".

Saldo da minha visita à Benedito Calixto: um ímã de geladeira do Peanuts, uma sapatilha preta, dois vestidos, um chaveiro e um body do SuperMan pra dar de presente a um baby que está chegando. Imagine se eu tivesse paciência para compras ou se não estivesse MUITO quente? Seria um estrago no orçamento.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Offashion

Muita gente vem a São Paulo para comprar de tudo um pouco, mas principalmente roupas e eletrônicos. E graças ao São Paulo para Iniciantes, que eu já indiquei aqui, descobri que não é só no Bom Retiro que dá pra encontrar roupas por um preço mais em conta.
Na verdade, o Bom Retiro (onde fica a famosa Rua José Paulino) continua sendo uma ótima opção bem mais barata. A diferença é que o outlet Offashion é o lugar ideal para quem busca roupas não tão baratas e de marcas conhecidas. E lá você pode experimentar, eles não vendem no atacado e está tudo concentrado no mesmo lugar.
Vocês podem ver todas as dicas nesse post do São Paulo para Iniciantes. Eu achei bem tranquilo, sem muita gente disputando espaço e com acesso bem fácil também.
Pra variar, há muito mais ofertas para o público feminino, mas os homens que tiverem paciência também encontrarão boas roupas. Tive uma certa dificuldade por causa da numeração, pois visto 40/42 e calço 38/39, e a maioria das coisas que gostei era acima ou abaixo desses tamanhos.
A grande parte das roupas é da Luigi Bertolli, mas é possível encontrar roupas da Cori e de diversas outras marcas famosas. Tem uma quantidade imensa de calças jeans, por exemplos, dos preços mais variados.
Quando vier a São Paulo, você já sabe: além do Bom Retiro e da infernal 25 de março, vale a pena dar um pulinho no Butantã. Boas compras!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Doo Doo Temakeria

No último sábado à noite bateu aquela vontade de comer algo diferente do meu cardápio rotineiro. Caminhando pelas ruas do Itaim, bati o olho na Temakeria Doo Doo e resolvi conhecer. Não me arrependi.
Optamos pelo jantar para duas pessoas, que custa R$ 59,90 e dá direito a 2 Hossomakis, 2 Uramakis, 12 cortes de sashimi, 6 Sushis, 2 Joes e 1 acompanhamento, que pode ser Harumaki, 2 Temakis ou Guioza.

Combo Doo Doo para duas pessoas
Acompanhamento: Harumaki
Tudo estava muito gostoso, mas a porção não foi suficiente para matar nossa fome. Optei, então, por pedir mais um temaki. O restaurante serve temakis de 80g e 150g. Em termos de preço, é mais vantagem pedir o maior, mas eu comi o menor e estava delicioso. Sem dúvidas, fechamos a comilança com chave de ouro.

Temaki Salmão completo (com cebolinha e cream cheese)

Apesar de ser formiguinha, decidi não pedir sobremesa, mesmo com várias opções tentadoras no cardápio. Mas não vou mentir: ao chegar em casa, devorei a ambrosia que a minha avó fez.

A brincadeira toda saiu por cerca de R$ 108,00, com direito, ainda, a dois sucos para acompanhar o jantar.  Nem preciso dizer que voltei pra casa feliz e satisfeita, né?