sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Pane d´Itaim

Sim, eu sei que ando sumida do blog, mas a empolgação e a criatividade deram um tempo nos últimos dias. Tentei fazer a visita turística ao Theatro Municipal no último domingo, mas as vagas esgotaram e eu tive que deixar para uma próxima oportunidade. Pra quem estiver pensando em fazer esse passeio do Turismetrô, que acontece todo domingo, às 14h, o ideal é chegar à estação Sé antes das 13h30, pois são apenas 25 pessoas e, segundo a mocinha do balcão, ultimamente tem sido bem concorrido.

Bom, o post de hoje é, mais uma vez, sobre comida. Ontem fazia muito frio (para nossa alegria), e a secretária do escritório e eu queríamos muito tomar uma sopa no almoço. Depois de muito fuçar, descobri, graças ao Catraca Livre, um lugar onde poderíamos matar a nossa vontade.
Pane d´Itaim é uma padaria (considerada uma das melhores de São Paulo), mas à noite tem um buffet que inclui três tipos de sopas, dois tipos de sucos, frutas, sobremesas e mais um monte de coisas para comer à vontade. No horário de almoço, eles servem comida a quilo (R$ 45,90/kg), buffet livre (R$ 28,90) e opções a la carte. Optamos pelo caldo verde (a única opção de sopa do dia), que custa R$ 13,90 e vem acompanhada de um pão e uma porção de croutons. Não sei se era a fome ou o frio, mas achei delicioso.
Pra completar, a padaria tem um monte de salgados, pães, tortas e doces, muitos doces. Eu demorei um bom tempo a decidir qual seria a minha sobremesa porque uma parecia mais irresistível do que a outra e os preços não são absurdos. 
Uma torta relativamente grande de morango, dessas que a gente pode comprar pro aniversário surpresa de alguém, custa apenas R$ 18,90! Os docinhos menores, cupcakes, mousses, etc., estão na faixa dos R$ 6. Optei por uma mousse de limão com chocolate que era dos deuses, mas uma opção com Ferrero Rocher me deixou com água na boca.
O "ruim" é que essa maravilha fica perto do trabalho e de casa, o que consiste num sério risco para o meu autocontrole.
Então, é isso. Bom final de semana! E se beber, não dirija. 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Câmera a postos

Já estou devidamente equipada com a minha câmera digital, o que significa que os próximos posts devem ter muitas fotos. A partir de agora, sempre sairei de casa com ela na bolsa pra não correr o risco de perder a chance de fotografar algo interessante.
Minha irmã também trouxe o HD externo para São Paulo, e por isso as fotos de minhas andanças anteriores também já estão comigo. Aproveitei para editar os posts antigos e ilustrá-los com algumas imagens. Caso estejam de bobeira, é só voltar um pouquinho pra conferir as edições.

Pain et Chocolat

Pela primeira vez, vou escrever um post de algo que não recomendo: o café da manhã da Pain et Chocolat
Ontem, minha irmã e eu acordamos mais tarde e demoramos a decidir se tomaríamos um supercafé da manhã ou se almoçaríamos num lugar bacana. Depois de muito pensar, decidi dar uma olhada no Twitter da Veja São Paulo e achei que podíamos conhecer o brunch da Pain et Chocolat. O preço estava na média (R$ 32,90 por pessoa) e chegaríamos com facilidade, então fomos.
Eu nunca tinha ido lá, mesmo tendo morado em Moema durante 6 meses. De cara, achei o lugar agradável, cheio de famílias, crianças e cachorros, e na porta, sob o sol quente, havia um senhor tocando saxofone, à espera de uns trocados.
Bom, dando início aos trabalhos, fui atrás das frutas, por onde sempre começo o meu café. Sinceramente, achei que eram poucas as opções, e o que me deixou um pouco mais feliz foi o açaí (sem banana) com granola. 
Passando aos carboidratos e proteínas, havia opção de frios e, de fato, a variedade de pães é enorme. Mas, no geral, deixa muito a desejar. 


Me assustei ao ver tanta coisa frita (nuggets no café da manhã?!) e açucarada (doces, bolos, brownies e afins). Algumas coisas eu nem consegui comer: o waffle era seco e sem-graça, mesmo com doce de leite em cima, e o bolo de rolo tinha "gosto de formiga". Mordi um pedaço e deixei no prato. Se viessem reclamar o desperdício, eu pediria desculpas, mas diria que estava ruim. O que eu podia fazer?
Não posso opinar quanto aos docinhos e demais guloseimas da confeitaria que não fazem parte do buffet, mas não voltaria lá para tomar café e nem recomendo aos amigos. A irmã nutricionista também não aprovou, claro.
Se a gente pensar que a brincadeira toda sai por cerca de R$ 36, incluídos os 10%, o custo-benefício não é bom. Com certeza, há muitas outras opções muito mais deliciosas em São Paulo.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Frutaria São Paulo

Esse, sim, é um dos meus lugares preferidos em São Paulo. Já fui inúmeras vezes e sempre indico aos amigos ou levo alguém para conhecer. Até agora, ninguém nunca reclamou.


O café da manhã da Frutaria São Paulo é, simplesmente, sensacional. Tudo bem que não é dos mais baratos (cerca de R$ 40 por pessoa), mas vale muito a pena. Pra quem come pouco, tem a opção de pedir a la carte, mas eu acho que não compensa, já que um suco de açaí - o melhor que já tomei na vida - custa R$ 9,50. Então, já que nunca bebo menos do que quatro copos de suco, sempre prefiro o buffet livre, que só é servido aos sábados e domingos, 
Uma outra coisa deliciosa é um creme de frutas vermelhas ou de abacate, que dá pra consumir puro ou com a salada de frutas. Impossível não repetir.


Tem duas opções de suco (o de açaí sempre é uma delas), água de coco, muitas frutas, vários tipos de pães e bolos, tapioca, waffle feito na hora e mais um monte de coisas.
Sem falar no ambiente, que é superagradável. Nos domingos, sempre tem um monte de famílias com suas crianças fofas, e também muitos ciclistas, que param pra recarregar as energias depois de aproveitar a ciclovia do bairro.
Então, a história é o seguinte: está disposto a pagar um pouco mais e ter um café da manhã de rei? Vá à Frutaria São Paulo. Pode doer um pouco no bolso, mas eu garanto que, depois de comer, você se sentirá recompensado.


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Liberdade

Mesmo quem nunca veio a São Paulo já ouviu falar da Liberdade, o bairro japonês. É possível ver a cultura oriental em diversos detalhes na decoração das ruas e dos imóveis, bem como nos produtos vendidos nas lojas e na língua falada pela maioria dos que circulam por lá.


Como sempre vou na Liberdade aos sábados ou domingos, sempre dá pra aproveitar a Feira Oriental que acontece na Praça da Liberdade, em frente à estação do metrô. Lá, é possível encontrar artesanato, bugigangas e, claro, várias comidinhas japonesas. As barraquinhas de comida estão sempre lotadas e exalam aquele cheio característico de óleo. Recomendo experimentar o sorvete frito (R$ 7).
Foi na feirinha da Liberdade onde comprei a bolsa que eu mais uso nas minhas andanças pela cidade. De couro, ela me custou apenas R$ 62, pagos no cartão de crédito (em dinheiro, o preço ainda cai mais), e é tão prática (e barata) que minha irmã, minha mãe e minha amiga Sandra também compraram, e minha amiga Aline já me disse que quer ganhar uma de presente.
Mas quem não quiser comer na Feira pode escolher um dos diversos restaurantes que existem por lá, de todos os tamanhos, preços e gostos, ou se contentar com o famoso pastel paulistano. É possível comer comidas "normais" também: há, por exemplo, um MC Donald´s bem na frente da praça.  
Ainda falando de comida, uma atração à parte são as lojas que vendem shitake, shimeji e várias outras iguarias a preço bem mais em conta. Minha irmã ficou animadíssima com a variedade de ingredientes e impressionada com os custos. 
Considero as lojas da Liberdade um bom lugar, também, para encontrar essas coisinhas que a gente precisa ter em casa. No último sábado, comprei lixeiras, porta-talher, colheres de medida, etc. Tendo paciência, dá pra achar muita coisa legal e com preço razoável.
É na Liberdade, também, que está a loja Ikesaki, onde é possível encontrar uma enorme variedade de produtos de beleza por um preço, geralmente, mais baixo. Pra quem gosta de xampus, cremes e afins, esse é o lugar. O terceiro andar da loja é exclusivo para profissionais e os meros mortais sequer podem passar pela catraca.


E se no seu passeio, você se deparar com várias pessoas com picolés (aqui, eles chamam de sorvetes) ou encontrar as lixeiras do bairro lotadas de embalagens supercoloridas, não fique curioso. É o picolé/sorvete coreano Melona, que custa cerca de R$ 3,50 e é uma boa pedida pra finalizar a visita. O meu preferido é o de melão (embalagem verde), mas tem de banana, morango e manga. 

Uma boa dica pra quem quer conhecer mais a Liberdade sem se preocupar em pesquisar muito é o Turismetrô, promovido pela Prefeitura, e que custa apenas R$ 3 (preço de um bilhete de metrô). É só ir até a estação Sé em qualquer domingo, às 14h, se identificar no balcão, e aproveitar as dicas dos guias. Ainda não fiz esse passeio, mas pretendo experimentá-lo em breve.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Rock´n Roll Pizzas

Mesmo não sendo fã de pizza, hoje o tema será ela, mais uma vez.
Ontem, depois de ter ido jogar boliche com amigos, bateu a fome e a primeira ideia que veio à mente (não à minha, claro) foi comer pizza. Queriam uma opção não tão cara e o Guilherme, marido da minha amiga Tavita, sugeriu que  fôssemos conhecer a Rock´n Roll Pizzas, perto de onde eles moram.
Para surpresa dele, o dono (Daniel) é um velho conhecido, o que já deu um ponto positivo para o lugar. A decoração, a trilha sonora e o cardápio são todos em homenagem ao rock.


Como éramos sete pessoas, pedimos duas pizzas grandes, com dois sabores cada, mas eu só experimentei dois: Ramones (alho e óleo) e Whitesnake (escarola).
Eu, particularmente, gostei muito da pizza porque a massa é fininha e com bastante recheio. Nada de pizza alta, com borda recheada e afins. Basta um pouquinho de azeite de oliva e o pacote está completo.
Quer mais um motivo pra experimentar?! O preço, de fato, é bastante em conta: a partir de R$ 18,90. Ou seja, muito barato, principalmente se considerarmos as opções em São Paulo.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Kia Ora Pub

Já que hoje é véspera de feriado, eu tinha que escrever sobre diversão. Uma das "baladas" (como dizem por aqui) que eu mais frequento é o Kia Ora Pub, no Itaim. Recentemente, foi aberta uma nova casa na Barra Funda, mas eu não conheço.
O que eu acho bacana lá é o ambiente, que é espaçoso e, ainda assim, fica bem cheio. Já peguei filas bem cansativas e passei calor lá dentro, coisa que é bem comum principalmente nas vésperas de feriado. Hoje, por exemplo, é bem provável que se forme uma fila já por volta das 22h.

Ambiente (foto tirada do site do Kia Ora)

Geralmente, a programação é recheada de bandas de rock, o que me agrada muito. Algumas legais, outras nem tanto, mas a trilha sonora, no geral, é mais um ponto positivo da casa. Nos intervalos, um telão com videoclipes (normalmente, também de rock) têm o seu lugar.
Pra quem curte cerveja, é uma boa pedida. O cardápio traz várias opções, dos mais variados tamanhos, gostos e preços. Como eu não bebo cerveja, preciso me contentar com os drinks, bem mais caros e comuns.
Já perdi as contas de quantas vezes estive lá e, com exceção do dia em que Aline e eu passamos calor e voltamos pra casa mais cedo, todas as outras foram divertidas e valeram a pena.
Como em Salvador, em São Paulo também é meio complicado sair nos finais de semana. Sempre me dizem que os lugares mais legais só são interessantes às quartas ou quintas, e no Kia Ora parece que não é muito diferente. De qualquer forma, nunca tive maiores decepções e, além do mais, quando se tem boa companhia e boa música, a gente releva o resto, né?
Bom feriadão!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Bráz Pizzaria

Em São Paulo, são consumidas, todos os dias, 1 milhão de pizzas em cerca de 6 mil pizzarias. Então, mesmo eu não sendo tão fã dessa iguaria, tive que me render.
Aproveitei a visita da minha amiga Sandra - que é absurdamente louca por pizza - pra visitar uma das pizzarias mais conhecidas da cidade, a Bráz, que já foi eleita a melhor algumas vezes.
São várias casas, mas escolhemos a de Moema por ser a mais próxima de onde eu morava. Era um sábado à noite, fazia bastante frio e enfrentamos uma pequena fila de espera.
Enquanto aguardávamos uma mesa, pedimos de entrada o famoso Pão de Calabresa, preparado com linguiça calabresa artesanal e assado em forno à lenha. Não é dos mais baratos (a fatia custa R$ 15), mas é muito gostoso.


Quando, enfim, sentamos, o problema maior era decidir quais sabores pedir. Além das pizzas tradicionais, o cardápio trazia muitas opções bem diferentes e nós queríamos experimentar sabores novos. Depois de muito discutir e mudar de ideia algumas vezes graças aos comentários do garçom, optamos por arriscar a Caprese e um outro sabor do qual não consigo me lembrar.
A Caprese me deixou com um pouco de receio, mas a ideia era inovar. Ela tem tomate caqui, mussarela de búfala artesanal, manjericão e pesto de azeitonas pretas. O interessante dessa pizza é que a mussarela de búfala é colocada depois que a pizza já foi assada. Então, ela fica gelada e os demais ingredientes, quentes.
Sandra amou!


Como a pizza era muito grande, tivemos que levar para casa. Resultado: almocei e jantei pizza durante uns dias pra não jogar nada fora.
O preço não é dos mais baratos: cada pizza sai em torno de R$ 60. Sou suspeita pra opinar porque não sou fã de pizzas, mas, pra quem curte, vale a pena conhecer.

*Sandra me lembrou o outro sabor que comemos: Bráz, de abobrinha refogada no alho e azeite de oliva, com mussarela e gratinada com parmesão ralado. Boa também, mas nada excepcional.


*Fotos tiradas do próprio site da pizzaria.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Adaptações no blog

Aos poucos, estou conseguindo mexer no blog e fazer algumas mudanças. Achei algumas fotos e inseri nos posts já publicados, mas descobri que a maioria das que eu poderia utilizar eu deixei no HD externo em Salvador.
Alguns amigos me disseram, também, que queriam comentar nos posts e não conseguiram. Então, alterei a configuração dos comentários e agora qualquer pessoa pode deixar um recadinho.
Estou muito animada com a receptividade de todo mundo com esse meu novo projeto. Recebi vários e-mails, sendo que a maioria deles me dizia apenas: "isso é a sua cara!". Tenho que concordar.
Tenho muito a escrever, pois já andei muito por aqui e ainda pretendo descobrir muita coisa. Então, pra ficar tudo ainda mais interessante, peço que vocês sugiram locais que acham interessantes, aonde já foram, aonde querem ir. A ideia é que o blog seja feito não apenas por mim, mas a 4, 6 ou 8 mãos.
Então, mãos à obra!

Los 3 Amigos

Como não só de cultura vive o homem, hoje é dia de indicar onde comer.
Estive no restaurante mexicano Los 3 Amigos duas vezes e comi/bebi coisas bem diferentes.
De cara, gostei muito do ambiente e do atendimento. Os 3 amigos que dão nome ao lugar são: Taco, Tequila e Rock. Então, pode esperar uma trilha sonora bem bacana.
Da primeira vez, fui com a minha amiga Aline e nossa intenção era comer bem. Então, depois de muito pensar e ouvir a sugestão do garçom, pedimos meia porção de Big Nachos para a entrada e uma Quesadilla como prato principal.
Fomos numa quinta-feira e tinha tequila dobrada, mas como não estávamos nessa intenção e íamos acordar muito cedo no dia seguinte, optamos por drinks mais leves: Aline escolheu o Los 3 Amigos (com maracujá e tequila) e eu, o Tô Querendo (com Malibu e leite de coco). Curti ambos, mas o de Aline estava melhor - amo maracujá.
Nossos pedidos chegaram muito rápido, praticamente juntos. Então, acabamos fazendo um mix de tudo na hora de comer.
Na nossa opinião, a ideia de colocar os nachos embaixo de todos os molhos não deu muito certo porque eles acabaram ficando moles, sem aquela crocância boa. Comer de mão é legal também, mas fica uma lambança não muito atraente.


A Quesadilla estava gostosa também. Aline achou que o frango estava com o gosto muito forte do tempero, mas eu curti. E, como somos formiguinhas, para finalizar a noite não poderia faltar a sobremesa: churros. Muito bom também.

Na minha segunda ida, tinha fome, mas também tinha companhia pra beber. Meu primo e eu decidimos beber o tal copo de 2 litros de Mojito. Tem também a opção de 1 litro de Frozen Margarita, mas essa fica pra próxima.
Na foto abaixo, um copo de suco de framboesa ao lado do nosso Mojito. Sim, nós dois bebemos sozinhos.



Como éramos 5 pessoas no total, pedimos várias coisas. Meu cunhado optou pela Salada Los 3 Amigos (a única opção, por sinal, o que é uma falha), e meu primo, a namorada, minha irmã e eu escolhemos outros dois pratos: uma Quesadilla e uma Enchillada.
Em resumo: o lugar é agradável, o atendimento é bom, a trilha sonora é bacana, a comida é boa, mas não tão barata. Meu primo achou que comemos pouco e pagamos caro. Mas, em se tratando de São Paulo, eu acho que está na média.
Os amigos soteropolitanos me perguntaram se é melhor que o nosso querido Tijuana e resposta é: claro que não! Não tão gostoso nem tão barato. Tá pra nascer um mexicano que consiga bater o imbatível.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Parque do Ibirapuera


Esse, sim, sem dúvida, é um dos meus lugares preferidos na cidade. O engraçado é que estive lá diversas vezes, mas nunca desde que passei a morar em São Paulo. E olha que o parque foi praticamente meu vizinho durante 6 meses. Enfim, tem coisas que ninguém explica.
Parque do Ibirapuera não tem nada de excepcional, mas me encanta. A área é imensa e me dá uma sensação de paz absurda. Dá pra ir apenas para correr/caminhar, andar de bicicleta ou simplesmente pra deitar na grama e ficar “de cara pra cima”.


À noite, o pessoal costuma ir ao Parque para correr - pretendo passar a fazer isso em breve - e fica lotado nos finais de semana. Muitas crianças e cachorros, com famílias inteiras aproveitando o dia. Se faz sol, podem ter certeza de que o Ibirapuera estará bem cheio. Dá pra alugar a bicicleta por R$ 5 a hora e aproveitar a ciclovia.


Isso sem falar nas mil coisas que tem lá dentro: Museu Afro Brasil, MAC, MAM, Planetário, Auditório Ibirapuera, etc. Eu, particularmente, nunca fiz essas visitas porque me concentro em caminhar pelo Parque, mas sempre há algo interessante para ver.
Duas das atrações do Parque estão fora dele: o Monumento às Bandeiras (o famoso “Empurra-empurra”) e o Obelisco. Tirar uma foto no Monumento às Bandeiras é de lei. Eu mesma não me contive e fui lá “empurrar” a embarcação.


Já o Obelisco é o maior monumento da cidade e, também, um mausoléu, pois guarda 717 corpos de estudantes e ex-combatentes mortos na Revolução Constitucionalista de 1932.
Pra mim, esse é mais um programa imperdível da capital paulista.

Cadê as fotos?

Já recebi os primeiros comentários sobre o blog e a primeira reclamação foi sobre a falta de fotos.
Sim, isso é uma falha grave, mas pretendo corrigi-la em breve. Vou providenciar uma câmera legal (a minha ficou em Salvador), e também preciso aprender a colocar imagens no blog de forma que não fique tudo desconfigurado.
Os posts ainda estão sendo escritos de forma bem resumida, mas também vou melhorar isso o quanto antes. É que a ansiedade pra escrever é tanta que quero expor tudo de uma vez e isso acaba comprometendo um pouco a quantidade (e a qualidade) de informações.
Obrigada a todo mundo que visitou, pelos e-mails e comentários que recebi e, principalmente, por todo o incentivo. Não esperava tanta receptividade! Tomara que o meu "projeto" sirva pra ajudar mais gente a conhecer São Paulo e, quem sabe, a amá-la tanto quanto eu.

MASP


O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, mais conhecido como MASP, é superfamoso e acho que a maioria já ouviu falar dele. Além de estar situado em plena Avenida Paulista, o que facilita muito o acesso, tem uma coleção de arte de importância absurda à disposição de todo mundo.
Já estive no MASP três vezes e é sempre uma novidade. Às terças, a visitação é gratuita, mas costumo ver bastante gente na fila aos domingos, o que me deixa muito feliz. Me orgulha muito ver o quanto as pessoas ainda visitam e valorizam os museus.
Bom, além de todo o acervo cultural que o MASP oferece, tem um restaurante, uma cafeteria e uma livraria. Dá pra “perder” um bom tempo por lá e, no final da visita, fazer um lanchinho. Só não sei dizer se as comidas são gostosas e/ou baratas porque não tive a oportunidade de comer lá.
A frente do MASP é, também, um local onde geralmente se reúne muita gente, seja pra fazer protestos, seja pra vender artesanato, seja apenas pra bater papo. Eu não sei dizer com que frequência, mas de vez em quando rolam umas feirinhas, com barraquinhas que vendem de tudo.


Então, fica a dica. Basta pegar o metrô, descer na Estação Trianon-MASP e aproveitar esse banho de arte!

Museu Paulista


À primeira vista, o que encanta no Museu Paulista (também conhecido como Museu do Ipiranga) é a beleza do prédio e dos seus jardins, que me remetem aos de Versalhes – com um pouco de exagero, é claro.


O Museu é bem grande e traz exposições muito interessantes sobre a nossa história. É lá que está guardada a famosa obra “Independência ou Morte, também conhecida comoGrito do Ipiranga” e é IMENSA – eu não tinha dimensão do tamanho do quadro até visitá-lo. Lá está exposta, também, uma mecha dos cabelos louros da Princesa Isabel.
O ideal é fazer a visita com tempo livre porque tem bastante coisa pra ver, com muitos detalhes interessantes. No primeiro domingo do mês, a entrada é gratuita.
Além da sua importância cultural, o Museu Paulista é bacana, também, porque fica situado no Parque da Independência, que é superagradável. Dá pra aproveitar um domingo de sol, quando muitas famílias vão lá dar uma passeada. Tem muita gente tirando fotos, andando de patins/skate, correndo com os cachorros ou, apenas, curtindo o dia livre.

Da última vez que fui, tinha também uma feirinha de artesanato e comidinhas – é claro que tinha pastel, clássico dos paulistanos. Comprei um chaveiro, tomei açaí e tirei fotos, claro, sob um céu azul e um sol de “lascar”. 

Museu da Língua Portuguesa


Em se tratando de São Paulo, eu não poderia deixar de falar sobre o Museu da Língua Portuguesa, um dos meus lugares preferidos. Estive lá, pela primeira vez, em abril de 2010, quando passei uma semana na cidade, "de bobeira".
Já visitei o Museu três vezes e sempre tem uma novidade. Além da exposição "padrão", sobre a Língua Portuguesa, no 3° piso, geralmente há outra(s) nos andares inferiores. Uma das que vi era sobre Fernando Pessoa - excelente.


Sempre que alguém me pede pra montar um roteiro turístico, eu incluo esse Museu, que, aos sábados, não cobra o valor do ingresso. Isso, é claro, faz com que muita gente compareça, então, o ideal é ir logo cedo ou ao final do dia, ou se contentar em conviver com uma certa balbúrdia.

Sala São Paulo


No site da Cidade de São Paulo, um dos 30 programas imperdíveis recomendados é assistir a um concerto na Sala São Paulo. Confesso que nunca fui uma legítima apreciadora de ópera, música clássica e afins, apesar de ter tocado piano dos 10 aos 14 anos. Então, não posso dizer que já tinha lido a respeito da Sala, mas como boa turista, decidi fazer mais essa descoberta.
Visitei o site algumas vezes para ter informações sobre a visita monitorada porque sempre que eu definia uma data, descobria, por algum motivo, que não era possível. Até que troquei e-mails e agendei a visita para o último sábado.
O primeiro obstáculo era a localização. A Praça Júlio Prestes fica no centro de São Paulo, numa área mais conhecida como a Cracolândia. Detalhe: eu não sabia disso até chegar lá e me deparar com dezenas de pessoas completamente à margem da sociedade. Apesar do susto (e do medo) inicial, não passei por nenhuma situação de perigo. Há policiamento na região e é visível que os usuários de drogas vivem num mundo à parte – alguns deles estavam dançando, sozinhos, sem que houvesse qualquer música de fundo.
Chegando à Sala São Paulo com certa antecedência, sentei em um dos banquinhos da área externa para aguardar a visita monitorada, que precisa ser agendada e, aos sábados e domingos, é gratuita.
O grupo era pequeno (cerca de 10 pessoas) e foi recebido pela Gabriela, que nos guiou durante cerca de 1 hora. E foi aí que eu, mais uma vez, me senti uma pessoa ignorante e desinformada. Gabriela nos deu diversas informações históricas e políticas e eu de nada me lembrava, apesar de ter tido acesso a tudo isso na época do colégio.
Enfim, a Sala São Paulo é diferente de tudo que eu já vi. Como eu preferi não pesquisar muito antes de visitar, acho que me surpreendi mais, porque não tinha noção de como a Sala é ou funciona. Foi uma grata surpresa.
Imagino que para quem aprecie a música clássica, seja ainda mais atraente fazer esse tipo de programa turístico. O legal é que os ingressos para os concertos têm preços dos mais variados (a partir de R$ 26) e é possível assistir a um deles, de graça, nos domingos de manhã – os ingressos são limitados e distribuídos na segunda-feira anterior.
Mais uma opção bacana e diferente para curtir na “Terra da Garoa” – onde, por sinal, não chove há mais de um mês.

Baiana por engano

Sempre me perguntam: "Como uma baiana pode gostar tanto de São Paulo?". Minha resposta sempre é: "Nasci na Bahia por engano".
E é essa a minha impressão mesmo. Não vou dizer que odeio a Bahia e que acho Salvador uma terra horrorosa. Longe de mim! É só uma questão de gosto, de identificação. Morei em Salvador durante 11 anos e nunca amei, de verdade, aquela cidade. Era como se eu estivesse fora do meu habitat natural, do lugar a que pertenço.
Com exceção da minha (recente) paixão por Carnaval, não combino com Salvador, o calor, a praia, a cervejinha gelada, o mar. Me diziam que eu sentiria falta disso tudo a partir do momento em que estivesse longe. Passados sete meses, continuo dizendo: não, não sinto falta.
Em São Paulo, eu me sinto em casa. É como se eu tivesse vivido aqui a minha vida inteira. Gosto do clima mais frio (apesar de estar MUITO quente ultimamente), do ritmo, das mil opções disponíveis e, quem sabe, até da correria.
A maior reclamação de quem vive aqui é o trânsito. Bom, eu moro ao lado do trabalho, onde eu chego, a pé, em 3 minutos. Portanto, acho que não tenho motivos para odiar engarrafamentos. Optei por não ter carro aqui e, até agora, não sinto a menor falta. Me viro muito bem com ônibus e metrô (salve o Google Maps!) e, quando preciso sair à noite, pego um táxi. Mais cômodo, impossível.
Diante disso tudo, como reclamar? Como achar ruim a vida que levo?
Sim, sou baiana e não renego as minha origens. Mas não tem jeito: meu coração é paulistano.


Começando do começo

Ao longo da semana passada, comecei a pensar em escrever um blog onde eu pudesse relatar as minhas andanças por São Paulo. Moro aqui há 7 meses, mas amo essa cidade há bem mais tempo - cerca de 2 anos, quando passei uma semana aqui.
Depois de me apaixonar pela "Terra da Garoa", já montei roteiros turísticos para alguns amigos, que aprovaram as minhas dicas. E como continuo "turistando", ansiosa por conhecer mais e mais lugares, pensei: "por que não reunir todas as minhas impressões num só lugar?".
Amadureci a ideia, pensei em alguns nomes pro blog e... voilà! Nasceu o "Turistando em São Paulo".
Não sei se a empolgação é apenas inicial e se continuarei escrevendo com frequência, mas se o número de posts for proporcional à minha paixão por São Paulo, a promessa é de que os relatos não se tornarão escassos por um bom tempo.