Mesmo quem nunca veio a São Paulo já ouviu falar da Liberdade, o bairro japonês. É possível ver a cultura oriental em diversos detalhes na decoração das ruas e dos imóveis, bem como nos produtos vendidos nas lojas e na língua falada pela maioria dos que circulam por lá.
Como sempre vou na Liberdade aos sábados ou domingos, sempre dá pra aproveitar a Feira Oriental que acontece na Praça da Liberdade, em frente à estação do metrô. Lá, é possível encontrar artesanato, bugigangas e, claro, várias comidinhas japonesas. As barraquinhas de comida estão sempre lotadas e exalam aquele cheio característico de óleo. Recomendo experimentar o sorvete frito (R$ 7).
Foi na feirinha da Liberdade onde comprei a bolsa que eu mais uso nas minhas andanças pela cidade. De couro, ela me custou apenas R$ 62, pagos no cartão de crédito (em dinheiro, o preço ainda cai mais), e é tão prática (e barata) que minha irmã, minha mãe e minha amiga Sandra também compraram, e minha amiga Aline já me disse que quer ganhar uma de presente.
Mas quem não quiser comer na Feira pode escolher um dos diversos restaurantes que existem por lá, de todos os tamanhos, preços e gostos, ou se contentar com o famoso pastel paulistano. É possível comer comidas "normais" também: há, por exemplo, um MC Donald´s bem na frente da praça.
Ainda falando de comida, uma atração à parte são as lojas que vendem shitake, shimeji e várias outras iguarias a preço bem mais em conta. Minha irmã ficou animadíssima com a variedade de ingredientes e impressionada com os custos.
Considero as lojas da Liberdade um bom lugar, também, para encontrar essas coisinhas que a gente precisa ter em casa. No último sábado, comprei lixeiras, porta-talher, colheres de medida, etc. Tendo paciência, dá pra achar muita coisa legal e com preço razoável.
É na Liberdade, também, que está a loja Ikesaki, onde é possível encontrar uma enorme variedade de produtos de beleza por um preço, geralmente, mais baixo. Pra quem gosta de xampus, cremes e afins, esse é o lugar. O terceiro andar da loja é exclusivo para profissionais e os meros mortais sequer podem passar pela catraca.
E se no seu passeio, você se deparar com várias pessoas com picolés (aqui, eles chamam de sorvetes) ou encontrar as lixeiras do bairro lotadas de embalagens supercoloridas, não fique curioso. É o picolé/sorvete coreano Melona, que custa cerca de R$ 3,50 e é uma boa pedida pra finalizar a visita. O meu preferido é o de melão (embalagem verde), mas tem de banana, morango e manga.
Uma boa dica pra quem quer conhecer mais a Liberdade sem se preocupar em pesquisar muito é o Turismetrô, promovido pela Prefeitura, e que custa apenas R$ 3 (preço de um bilhete de metrô). É só ir até a estação Sé em qualquer domingo, às 14h, se identificar no balcão, e aproveitar as dicas dos guias. Ainda não fiz esse passeio, mas pretendo experimentá-lo em breve.
Adoro a Liberdade (em todos os sentidos! hahahaha). E, realmente, a bolsa é massa! Quero uma!
ResponderExcluirNossa, me dei conta de que estou mesmo com vontade de voltar a São Paulo... Há uns meses atrás, eu provavelmente não diria isso. Isso é obra da Senhora, Juliana!
Um beijo, Minha pima! Saudade!